Portal: No Escape é uma curta de acção e fantasia baseada no famoso videojogo Portal, criado pela empresa Valve Software. Esta curta foi realizada por Dan Trachtenbergm que, além de realizador, possui também um podcast de vídeo nos subúrbios de Filadélfia. Dan realizou vários anúncios para empresas como Lexus, Nike e Coca-Cola juntamente com outras curtas-metragens tendo, portanto, uma já vasta experiência na área. Portal: No Escape relata a história de uma mulher que acorda e encontra-se presa dentro de um pequeno quarto. Ela passa vários dias presa até que encontra uma arma que quando disparada sobre superfícies, cria dois portais. Estes portais permitem a esta mulher passar de um portal avermelhado para um azul e vice-versa, mudando de local instantaneamente. Ela usa esta arma para escapar aos soldados que a mantêm presa do quarto e na seguinte fuga, usando várias técnicas presentes no próprio videojogo Portal. Quando ela pensa que conseguiu escapar, descobre que afinal o cenário em que se encontra não passa de uma ilusão. Esta curta de Dan Trachtenbergm possui acção e fantasia com qualidade para os amantes destes géneros, cativando também os fãs do videojogo da Valve por se manter fiel à história original.

Ação

Fantasia

Ficção científica

Portal: No Escape

O ano é 2204, há 73 anos que a humanidade sobrevivem em guerra contínua, um _shaman_ é enviado numa missão com o objetivo de converter a alma de um gigante de batalha_._ Sim, as máquinas também possuem alma.O espetador é confrontado com um mundo que não conhece, uma guerra que não lhe é familiar, explosões, medo, sangue e ódio.Mais do que um 'sci-fi pitch', com uma luz trabalhada ao pormenor e uma sonoplastia riquíssima, este filme, que aspira à categoria de blockbuster, dentro das curtas-metragens, já arrecadou alguns prémios e nomeações, entre elas, uma nomeação no Tribeca Film Festival, para melhor curta. Em suma, tudo, nesta curta, se resume ao shaman, Joshua Van Kern e à engenhosa conversão de uma alma supostamente inatingível. O Shaman consegue user uma suposta virtude para sua vantagem. Esta é daquelas curtas que nos faz imaginar uma longa metragem. Quem sabe se não surgirá.

Drama

The Shaman

É a primeira vez que o Curta & Meia vos apresenta um video musical. Se todos forem assim, é garantido que aparecerão mais, com certeza.

O cineasta Russo [Ilya Naishuller](http://www.imdb.com/name/nm5820154) rebentou com a escala no que toca a produção, suspense e acção. Já não é um feito propriamente novo. Muitos o conhecerão como o realizador da longa metragem [Hardcore (2015)](http://www.imdb.com/title/tt3072482). Aqui usa o mesmo estilo: filmagens em primeira pessoa sem cortes! Um estilo muito própio de Naishuller, sem dúvida. Desde a sua curta Bad Motherfucker (algo que um dia vos mostraremos no Curta & Meia, com certeza), o cineasta subiu na carreira, tornou-se viral no YouTube alcançando mais de 30 milhões de views e eventualmente se tornou o realizador de Hardcore. Juntar realidade virtual e este estilo de cinema deve ser uma combinação fantástica. Aguardemos pela ousadia de Naishuller, que visivelmente tem de sobra.

Suspense

The Weeknd - False Alarm

O que devemos esperar duma curta com mais de 100 prémios e 200 nomeações? Tudo menos isto. Martin Rosete surpreende o espectador e em pouco menos de 10 minutos consegue alterar todo o rumo da história duma forma cativante e surpreendente. Será o protagonista um astronauta que aterrou num planeta distante com apenas 3 minutos e 33 segundos de oxigénio? Será um soldado da I Guerra Mundial que sofreu um acidente inesperado devido aos dois companheiros idiotas?  Ou Será que é um pescador cujo barco afunda e está preso pelo calcanhar a uma corda? Voice Over é uma curta-metragem surpreendente que prende o espectador ao ecrã e deixa-o com um misto de sentimentos. Um misto que vai desde a ansiedade até à completa surpresa. Filmada em Tenerife, sem dúvida merecedora de todos os prémios e nomeações, entre eles uma Nomeação para o Prémio da Academia Espanhola em 2013 e uma Nomeação para o Prémio Melies D’or 2013. Conseguirão o astronauta, o soldado e o pescador o seu objectivo? Continuarão a viver ou o seu “fôlego” irá chegar ao fim?

Aventura

Épico

Voice Over

Sabem aquela cutscene espectacular que complementa na perfeição a experiência de um jogo? X-STORY faz de forma exímia aquilo que muitas animações não conseguiram alcançar. Transportar a experiência de um jogo de aventura clássico para o formato de filme numa narrativa completa e não como excerto, com direito a um pequeno twist de sabor agridoce que ao mesmo tempo, dá-nos uma moral simples sobre o quão destrutiva pode ser a ganância pelo poder. Escrito, realizado e desenhado por Vitaliy Shushko, este filme esteve dois anos no forno e isso nota-se na qualidade final do produto. Graças a uma equipa de inegável talento, a animação final apropria-se de um estilo com grandes influências de animação japonesa _anime. _Um design limpo com uma mescla de 2D e 3D, complementam as cenas de acção aventureiras atribuindo uma frescura visual a cada plano. Faz-nos lembrar o ritmo frenético de jogos de plataforma em nível avançado como Super Mario, com a crueza da realidade distópica de Akira. Falando brevemente na narrativa, Vitaliy Shushko escolhe aqui fazer um filme sem recurso a diálogos, focando assim toda a narrativa na força da ação e, por conseguinte, na animação. O ritmo, que está bem ciente de onde estão os momentos de ação e os momentos de silêncio, tem um papel preponderante para que isso resulte. Um risco, sem dúvida. Mas X-STORY encontrou a receita certa. Até onde nos leva uma ambição desmedida pelo poder?

Animação

X-STORY

Na semana em que estreia o fenómeno global The Avengers: Age of Ultron, o regresso do herói mainstream mais sangrento de todos. Thomas Jane regressa como o Justiceiro neste filme fan-made, voltando ao papel que representou em 2004\. Nesta curta encontramos um Frank Castle desanimado com a sua luta eterna, tendo desistido de limpar a sujidão humana que vê à sua volta. Isto é, durante algum tempo. "The Punisher: Dirty Laundry" foi a primeira curta no **Bootleg Universe** construído por Adi Shankar, aos quais já se juntaram entretanto **Venom**, **Juíz Dredd**, os **Power Rangers** e **James Bond**. A seu tempo, faremos a partilha dessas curtas. Por serem personagens na posse de empresas, é provável que apareçam problemas de copyright como aconteceu notavelmente com a curta "POWER/RANGERS" que foi temporariamente removida até que o autor conseguisse obter autorização para a distribuir. Essa situação só torna mais impressionante o facto de este projecto ter conseguido atrair o actor original do personagem que representa, adicionando-lhe ainda um actor reconhecido como Ron Perlman. O projecto estreou na San Diego Comic-Con International de 2012, tendo sido o primeiro medium a revelar o novo logo do Justiceiro.

The Punisher: Dirty Laundry

Steadfast Stanley, de John Cody Kim, é um filme que reflete na ausência do mais essencial no relacionamento entre humanos ao relembrar que até um cão nunca o esquece. John Cody Kim, frequentou a CalArts, Instituto de Artes da California. No seu terceiro ano, cria a curta-metragem de animação Steadfast Stanley, vencedora do prémio do público para melhor curta-metragem no The Golden Blaster National Irish Film Festival. Steafast Stanley é um cão que se vê abandonado de repente pela família com quem vive, incluindo a criança da família, o seu grande amigo. Apenas um sapato que emite uma luz intermitente é deixado para trás. Stanley, pedindo emprestado o papel de príncipe no conto da Cinderela, leva o sapato ao dono e grande amigo, numa história representativa de um laço de amizade mais forte que o mundo cruel, pós-apocalíptico e habitado por zombies que Stanley encontra lá fora. Como o realizador diz sucintamente na sinopse: ‘Ele só quer encontrar o seu dono’. Esta curta é vibrante desde o seu traço e animação detalhada, à história bem estruturada e ritmada onde sentimos do início ao fim, a genuína amizade e lealdade deste cão fantástico que ao contrário dos zombies no mundo lá fora, é capaz destes sentimentos.

Steadfast Stanley

Random Stop decididamente não é uma curta-metragem comum. Benjamin Arfmann e a sua equipa fazem um trabalho inacreditável, especialmente na captação. Sem dúvida que um dos aspetos mais marcantes deste trabalho é ser inteiramente filmado na primeira pessoa. Honestamente julgo ser das obras mais imersivas deste género. Aconselho vivamente a ver o [“Behind the Scenes”](https://vimeo.com/100157873) deste vídeo. Podemos acompanhar Benjamin em todo o processo de filmagens e pós-produção, e garanto que não é possível ficar indiferente. No entanto, os pontos marcantes não ficam por aqui. Esta curta-metragem é baseada num acontecimento real em 98, conhecido como o [caso de Kyle Dinkheller](http://en.wikipedia.org/wiki/Murder_of_Kyle_Dinkheller). Benjamin e a sua equipa foram o mais rigorosos possível, tentando recolher o máximo de informação falando com as autoridades. Até as posições das personagens e cenários são cuidadosamente replicados. Toda esta obra está repleta de uma minuciosidade assustadora, que certamente contribuiu para todo o seu mediatismo. Julgo que assistir a esta curta foi a experiência mais próxima que tive de tirar a arma do coldre e disparar. A quantidade de acção e coordenação é supreendente. As imagens são intensas, a história é trágica e Kyle Dinkheller não poderia ter recebido uma melhor homenagem. Com um trabalho tão assente em recursos visuais, não há muito mais a dizer a não ser: vejam!

Random Stop

Foi durante anos um fenómeno cultural em Portugal e é considerado o anime mais popular de sempre. Falamos de Dragon Ball, o anime que estreou em 1986 no Japão com “Dragon Ball” e terminou em 1996 com “Dragon Ball GT”. Depois do falhanço colossal que foi “Dragonball Evolution”, era expectável que os fãs da série tivessem que esperar largos anos até que um estúdio arriscasse nova adaptação live-action da série, mas os fãs não quiseram esperar e decidiram fazer eles próprios uma série web financiada por donativos. O orçamento extremamente reduzido não parece intimidar a equipa de produção que não poupa a utilização de nenhum dos movimentos assinatura de marca da série, incluindo a transformação em Super Guerreiro/Super Saiyajin. A série decorre num período pouco explorado da série: o futuro em que Trunks e Gohan são a última esperança contra os poderosos androides C-17 e C-18\. Este período foi apenas abordado por alguns flashbacks de Trunks após a sua viagem para o passado e por uma OVA que visava demonstrar um pouco a motivação de um dos personagens vitais na Saga de Cell (EN: The History of Trunks, PT: Gohan e Trunks - Guerreiros do Futuro). É de esperar que o financiamento não falhe e esta dedicatória por parte do grupo Robot Underdog a um dos expoentes máximos do anime japonês continue. Vale a pena doar para os próximos episódios em [http://www.robotunderdog.com/donate](http://www.robotunderdog.com/donate)

Curta e Meia