Curta
Mouse-X
Com o seu ciclo temporal e claustrofóbico, “Mouse-X” supera todas as espectativas. "Quem és tu, se não és o único 'tu'?"
Mouse-X surge com um misterioso argumento e promete deixar os espectadores intrigados, especialmente os amantes de ficção científica e fantasia. No entanto, mesmo um espectador com outro tipo de gostos, não vai ficar indiferente à curta metragem devido à sua história controversa e desafiante. Justin Tagg, o autor, pretende que Mouse-X incite o público a questionar-se sobre a sua própria identidade. “Se pudesse ser copiado agora mesmo, cada parte física de mim… isso faria essa pessoa ser eu? Mesmo que por um instante?” - diz Justin. “Se não pode ser eu, assumo que algo que me fazer ser eu não é físico, não está contido no meu corpo e deve existir noutro sítio. Onde poderá estar?”. Justin acrescenta ainda que se inspirou no rolar de um dado sendo uma ilusão do acaso. Na realidade em laboratório podemos rolar um dado de modo a que calhe sempre um seis. Não poderia o mesmo ser feito com humanos? Os autores apresentam Mouse-X como sendo um filme com baixo orçamento, o que realça o trabalho de produção incrível. Todos os elementos, desde a indumentária ao cenário, parecem pormenorizadamente pensadas, e contribuem para este estilo visual memorável. Excelente trabalho, Justin e equipa!