Curta

Signs

Miguel Andrade

Miguel Andrade

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Vale a pena assistir a "Signs", no mínimo pelo sorriso que nos provoca no final.

Já revimos muitas curtas metragens pelo Curta & Meia. Estamos sempre tentados a encontrar aquela "pérola" escondida. No entanto, não há como ignorar a popularidade de certas curtas. Tal é o caso de Signs de Patrick Hughes. Não quero dizer com isto que a curta seja inferior. Em muitos casos a popularidade não é inversamente proporcional à qualidade. Na verdade gostei muito da curta metragem. Apesar da curta ser encantadora, começa com um mood algo sombrio. Jason é vítima da rotina e vive mergulhado na monstruosa cidade. Vive aborrecido e solitário. Até que um dia vê algo de diferente pela janela do escritório. Ele conhece uma rapariga que vê pela janela que pode quebrar toda a monotonia. A partir deste momento, o ritmo do guião começa a acelerar. Jason tem agora um novo motivo para acordar. O guião é no geral bastante alegre, mas possui tambén uma fase bastante inquietante para Jason. Esta "montanha russa emocional" prende o espectador até ao fim. Talvez tenha tenha sido essa a chave para o sucesso de "Signs", para além de todo o romance incrivelmente ternurento. A curta fez parte do Schweppes Online Film Festival, uma estratégia publicitária que deu origem a várias curtas metragens. Vale a pena assistir a "Signs", no mínimo pelo sorriso que nos provoca no final.